Doença crônica, inflamatória, que depende do hormônio estrogênio e ocorre durante o período reprodutivo da mulher.
Caracteriza-se pela presença de tecido endometrial fora da cavidade uterina, mais frequente nos órgãos pélvicos. Seu diagnóstico é difícil e durante muitos anos só era feito por meio de cirurgia.
Atualmente os métodos de diagnóstico por imagem evoluíram e o Ultrassom e a Ressonância Magnética são considerados métodos confiáveis para diagnóstico da endometriose.
O Ultrassom para pesquisa de endometriose é realizado por médico com treinamento específico e realizado seguindo um protocolo especial. A paciente necessita de preparo para sua realização.
Estudos mostram que pode estar presente em até 10% das mulheres em idade fértil. Também mostram que o tempo para se chegar ao diagnóstico pode ser de até 09 anos.
Atinge mulheres de qualquer idade no período fértil, porém tem se observado aumento do número de pacientes adolescentes.
Os principais sintomas são dor pélvica, dor à relação sexual, dos associada à função intestinal, inchaço abdominal, dor para urinar e alguns sintomas inespecíficos como fadiga, infecções recorrentes. Pode estar associada a alteração do fluxo menstrual.
Está também associada a infertilidade, pois as lesões podem produzir alteração na anatomia dos órgãos pélvicos além do processo inflamatório crônico e alterações hormonais secundárias as lesões endometrióticas.
A consulta no ginecologista é a melhor maneira de se levantar a suspeita de endometriose. O ginecologista, seguindo protocolos já bem definidos vai solicitar os exames necessários para cada caso e após constatar a presença da endometriose irá instituir o tratamento adequado.
Dra. Maria de Fátima Lobato Vilaça – Ginecologista Obstetra – Especialista em Endometriose
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